Justificação do Governo para retirar exame à FCS da UBI é “ofensiva” e AM protesta

“Não é por ser uma proposta do governo do partido socialista que aceitamos esta decisão sem protesto”, afirmou o líder da bancada do PS, na Assembleia Municipal da Covilhã. Em causa a decisão de acabar com o exame de acesso às especialidades médicas na Covilhã, que, recorde-se já tinha motivado um voto de protesto, unânime, da Assembleia Municipal.

A resposta ao protesto que a tutela fez chegar ao presidente da Assembleia Municipal, “mostrou que não há razões para que aqui não se faça” disse Hélio Fazendeiro. É que, segundo o documento, as condições exigíveis passam, por “conforto físico, iluminação, sala com plano horizontal, de grande dimensão, acesso a transportes públicos, relógio de parede, entre outras” e “nós não podemos concordar com tal decisão e convidamos os elementos da comissão que analisou e a senhora Ministra a vir à Covilhã ver que cumprimos todas estas condições”, referiu.

Hélio Fazendeiro afirma que “elogia o governo quando tem que o fazer, mas a bancada PS na Assembleia protesta sempre que estão em causa os direitos, liberdades e garantias das populações”, vincou.

O protesto chegou também da bancada do movimento Independente De Novo Covilhã, Luís Fiadeiro afirma que “talvez a senhora ministra não saiba, mas aqui há locais para a realização de tais provas”, vincando que “esta é uma decisão ofensiva para quem aqui vive” e por isso protestam “pelos critérios, falta de respeito e pela visão centralista da questão”, disse o líder da bancada independente da Assembleia Municipal.

No final, as duas bancadas redigiram um protesto comum que foi aprovado por unanimidade.