A CooLabora, está a distribuir propostas de trabalho escolar a 60 crianças e jovens sem acesso a computador e internet, no Tortosendo, através do projeto de inclusão social “Quero Ser Mais E7G”, avança a cooperativa em nota de imprensa.
O protocolo que formaliza esta ação vai ser rubricado, pelo Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, a Junta de Freguesia do Tortosendo e a CooLabora, esta quarta-feira. A ação tem o apoio da Escola Segura da GNR.
Esta é uma forma de “estabelecer pontes de ligação entre estes jovens e a escola, esbatendo, assim, as dificuldades de acesso ao ensino à distância”, esclarece o documento, frisando que esta, é também, “uma forma de garantir que estas crianças e jovens prosseguem as suas atividades escolares e mantêm o contacto com as técnicas do projeto”.
Segundo explica “os trabalhos são entregues pelos diretores de turma, e depois levados porta a porta no Tortosendo”. Um trabalho só possível graças ao “levantamento, cuidado e exaustivo, efetuado pelo projeto, logo após o decreto de Estado de Emergência e do consequente isolamento social, na identificação das crianças e jovens que estariam em risco de ficar excluídos do modelo de ensino à distância”, esclarece ainda a nota de imprensa.
Entretanto, as entidades envolvidas têm no terreno uma campanha de angariação de material informático, essencialmente, computadores e acesso à internet, desde o mês de março, e, como ainda há lacunas, “continua o apelo à solidariedade” que “é premente para auxiliar estas famílias e suas crianças e jovens”.
O projeto Quero Ser Mais E7G é uma iniciativa de inclusão social que acompanha 235 pessoas no Tortosendo, entre estas, 109 crianças e jovens. É gerido pela CooLabora CRL, tem como entidade promotora o Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto e conta com uma parceria alargada a oito instituições locais. É promovido pelo ACM – Alto Comissariado para as Migrações, através do Programa Escolhas, financiado pelo Estado Português e fundos estruturais.