UBI anuncia novas medidas de apoio que abrangem propinas, alojamentos e meios informáticos

A UBI vai implementar apoios que abrangem o pagamento de propinas, Fundo de Apoio Social, alojamento e informática. Até 30 de abril, as aulas presenciais continuam suspensas, anuncia a instituição.

“Consciente das dificuldades originadas pela atual situação” a academia introduziu” alterações no prazo de pagamento de propinas”, que vai ser alargado até setembro de 2020, especifica a nota.

Quanto ao Fundo de Apoio Social, será criado um período especial de candidaturas, que se prolongará até final de maio. Além das condições previstas nos critérios de seriação deste programa, passam ainda a ser considerados os casos em que o candidato apresente “insuficiência motivada por desemprego ou acentuada perda de rendimento causada pela pandemia COVID-19.”

No que se refere ao alojamento nas Residências da UBI, os estudantes que se deslocaram para os seus domicílios estão isentos de pagamento desde 1 de abril até ao seu regresso às residências. Manterão ainda o seu lugar no próximo ano, sendo obrigatório fazer a candidatura.

Nos edifícios das residências serão reforçados os pontos de distribuição de rede WiFi, enquanto que nas zonas comuns das residências 1 e PAC foram instalados computadores para utilização dos alunos.

Ainda no âmbito do apoio informático, os estudantes com dificuldades económicas comprovadas podem candidatar-se ao empréstimo de equipamentos informáticos com pacote de dados, se não dispuserem destes meios.

No plano do ensino foi ainda criada uma época especial para a entrega das dissertações e relatórios de estágio que tiveram os trabalhos práticos interrompidos devido ao encerramento de laboratórios e/ou suspensão do estágio. O requerimento de provas poderá ser entregue até 21 de setembro de 2020.

Depois da suspensão das atividades letivas, não letivas e formativas presenciais, a 16 de março, a UBI vai manter esta situação. As aulas continuarão na modalidade de ensino à distância, sendo feita nova avaliação da situação no dia 30 de abril, uma vez que com base no estado de emergência declarado pelo Presidente da República e no conjunto das medidas do Governo no âmbito do setor da educação, a UBI considera não estarem reunidas as condições para o regresso à normalidade.