CHUCB nega falta de equipamento de proteção apontada em estudo da Ordem dos Médicos

O Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, CHUCB, em comunicado, “refuta em absoluto, qualquer indício de falta de material ou equipamentos de proteção individual (EPI´S), quer para profissionais, quer para utentes”. Esta é a reação à divulgação, por parte da Agência Lusa, das conclusões de um estudo da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), que aponta “graves carências de material de apoio e de proteção no combate à pandemia da covid-19 no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, em que o CHUCB é citado.

Referir que nas conclusões divulgadas a SRCOM alega que “1.003 respostas validadas de médicos que trabalham em hospitais e centros de saúde da região apontam para a falta de pelo menos um tipo de material essencial para o combate à covid-19″. No documento enviado aos jornalistas, o CHUCB vinca que “desconhece os métodos e critérios” do estudo e “questiona a legitimidade do mesmo”.

O comunicado enviado à nossa redação vinca ainda que, “desde o primeiro momento em que se conheceu a possibilidade de propagação da Covid-19, o CHUCB envidou todos os esforços, financeiros e logísticos, na aquisição de dispositivos médicos e material/equipamentos de proteção individual, preparando-se desta forma para o pior dos cenários” e acrescenta que “nunca se verificou qualquer carência ou rotura de stock de EPI´s, nomeadamente máscaras cirúrgicas e/ou fatos de proteção integral”.

A unidade de saúde esclarece ainda que o stock de equipamento de proteção é “sempre superior ao consumo diário necessário, para além de ser assegurada a reposição diária aos serviços, através de kits integrais preparados para o efeito”.

O CHUCB informa ainda que desde o inicio da pandemia “regista um consumo médio mensal na ordem das 25.000 máscaras cirúrgicas e faz o reporte diário do stock de EPI´s para a ARS e para a SPMS, nunca tendo havido necessidade de recorrer à reserva nacional” e que “não existe na instituição nenhuma notificação feita por profissionais de saúde, de incidente ou evento adverso, relativo a falta de EPI´s, cuja comunicação é remetida ao Conselho de Administração, via Equipa de Gestão de Risco, conforme procedimento interno instituído”, conclui o comunicado.