A “Confeções Lança”, de Vales do Rio, tem em fase de aprovação “7 ou 8 máscaras tipos de máscaras no CITEVE, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, e outras 2 num instituto em França, para poder, depois, começar com algo mais pautável em termos produtivos”, anunciou José Pombo da administração da empresa.
Recorde-se que esta certificação é essencial para que as máscaras tenham o selo certificado de produto para prevenção de Covid-19.
Para além deste projeto a empresa vai produzir 12 mil máscaras, em parceria com a Beira Serra. Um projeto que abraça de “bom grado”. A produção vai iniciar-se com as funcionárias que moram junto à fábrica, que “facilmente, abraçaram este projeto com alegria”. “Há uma certa alegria pois elas conseguiram voltar ao seu posto de trabalho” salienta o administrador.
Nesta primeira fase, a fábrica está a “aproveitar uma pequena linha para impulsionar o começo produtivo”, vinca. “As coisas estão difíceis porque somos muito virados para a exportação”, explica José Pombo, que lamenta estar “de pés e mãos atados”, pois está dependente que os seus clientes possam receber encomendas”. Os principais clientes são colombianos, franceses, ingleses e espanhóis.
A empresa está agora num segundo Lay-off, que José Pombo espera “não ter de cumprir”. “Temos cerca de 26 mil peças paradas” e neste momento ainda não há uma data para retomar a atividade, pois “o que é hoje, amanhã já não é”, diz. No entanto, espera abrir o mais rapidamente possível. Para a confeção poder abrir precisa de “pelo menos cerca de 90% dos seus trabalhadores”, acrescentando que abrir “será um momento feliz”.
A Confeções Lança emprega atualmente 200 pessoas.