Apesar de nunca ter deixado de realizar consultas presenciais, o Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, tem, desde a semana passada, “um prolongamento de horário para esse efeito, entre as 08:00 e as 20:00”, avançou João Casteleiro, vincando que “o objetivo é promover um maior espaçamento entre os atos clínicos” e também “recuperar algumas que possam ter ficado em atraso”, apesar de que, neste período, “o hospital não parou” e durante as últimas “seis semanas e meia realizaram-se quase 4 mil consultas presenciais e mais de 5 mil não presenciais”, disse o presidente do conselho de administração do CHUCB.
Com “novas regras”, o CHUCB vai “progressivamente” retomando a normalidade. Para além das alterações nas consultas, em todas as especialidades, também na central de colheitas, por exemplo, as marcações serão feitas com horários desfasados assim como noutros exames, para não permitir aglomerações no hospital, explica o responsável.
João Casteleiro recorda que durante o período de confinamento, muitas doentes foram “acompanhados à distância, houve uma diminuição da procura de consultas”, que se verificou também nos centros de saúde “e que agora começa a aumentar”.
Quanto a visitas, “no curto espaço de tempo não haverá abertura” explica o responsável. Reconhece que a “humanização é uma área muito importante”, mas “em primeiro lugar está a segurança do doente, dos profissionais e das próprias visitas”, motivo pelo qual e “enquanto a Direção-Geral da Saúde não decidir em contrário” as visitas continuarão proibidas.
