Triagens prévias não presenciais para sintomas da covid-19, admissão apenas de “termalistas de baixo risco” e criação de zonas de isolamento são algumas condições da Direção-Geral da Saúde (DGS) para reabrir as termas.
Na “Orientação” para Estabelecimentos Termais, publicada na página da Internet da DGS, restringe-se a admissão a utentes “sem sintomas” de infeção pelo novo coronavírus e “sem contacto próximo com casos suspeitos ou confirmados”, aferidos por uma “triagem prévia não presencial com um máximo de 72 horas” de antecedência da consulta ou tratamento.
Garantir “uma ventilação adequada de todos os espaços”, reforçar a limpeza e desinfeção das instalações, retirar das salas de espera revistas ou outros objetos que possam ser manuseados por várias pessoas e reduzir o número de termalistas para que, “em todas as atividades, seja maximizado o distanciamento físico de pelo menos dois metros” são outras das determinações da DGS.
“Apenas serão aceites para a realização da consulta e/ou tratamento termal, termalistas de baixo risco (sem sintomas e sem contacto próximo com caso suspeito ou confirmado)”, avisa a DGS.
Já durante a realização do tratamento termal, “é obrigatória a utilização de máscara”. Esta “deve ser usada dentro de todo o espaço termal, incluindo na sala de espera ou receção”, só podendo ser removida “quando o utente estiver no gabinete de consulta e no decorrer dos tratamentos termais, se necessário”.
A ventilação natural deve ser privilegiada e deve ser aumentado “o número de trocas de ar por hora e o fornecimento da maior quantidade possível de ar exterior, quer seja por ventilação natural ou mecânica”.
É ainda necessário “garantir a ventilação/arejamento das salas de tratamento, durante pelo menos uma hora no final de cada período de tratamento/funcionamento”.
A circulação nas áreas de tratamento “deve ser efetuada com utilização de cobre-sapatos ou com chinelos de uso único e exclusivo” e “os têxteis utilizados nos tratamentos (lençóis, toalhas e roupões, etc.) são fornecidos pelo estabelecimento”.
O documento, que visa regulamentar a reabertura dos estabelecimentos termais, recorda que “todos tomaram a iniciativa de suspender a atividade na segunda semana de março de 2020” como “medida de adesão à estratégia generalizada de evicção social para o combate à pandemia”.