A Assembleia da República admitiu a petição pública que defende a manutenção da autonomia administrativa, pedagógica e científica e sede da Escola Superior de Gestão em Idanha-a-Nova.
Em comunicado, o Movimento pela Autonomia e Sede da Escola Superior de Gestão em Idanha-a-Nova (ESGIN) explica que a admissão da petição com 5.578 assinaturas foi comunicada pelo assessor da Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto, Filipe Luís Xavier.
Este movimento constituído por nove cidadãos naturais e residentes na vila de Idanha-a-Nova, entregou, no dia 18 de fevereiro, na Assembleia da República, uma petição pública em defesa deste estabelecimento de ensino superior público, colocada em causa pela reorganização do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB).
A petição que defende a sede da ESGIN em Idanha-a-Nova, bem como a sua autonomia administrativa, pedagógica e científica foi recebida em mão pelo deputado António Filipe, na qualidade de vice-presidente da Assembleia da República e baixou à Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto.
Face à matéria em apreciação, vão ser consultados, no prazo de 20 dias, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, os presidentes da Câmara de Idanha-a-Nova e do Instituto Politécnico de Castelo Branco, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos e a Associação De Estudantes da ESGIN.
A Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto deve apreciar e deliberar sobre a petição no prazo de 60 dias a contar da data da sua admissão, que ocorreu em 22 de maio.
Com 28 anos de existência, a ESGIN é um caso de sucesso num território de baixa densidade, com 600 estudantes e um crescimento que este ano ultrapassou os 20% de alunos no Concurso Nacional de Acesso e o maior número de alunos internacionais do IPCB.