A Diocese da Guarda criou uma comissão de proteção de menores e vulneráveis “tem em conta as recomendações feitas no Encontro sobre a Proteção de Menores na Igreja, realizado em Roma, de 21 a 24 de fevereiro, sob presidência do Papa Francisco”, refere a diocese no decreto de nomeação do bispo Manuel Felício, publicado ontem no seu site.
Com o objetivo de contribuir “para a máxima garantia de segurança em todas as suas instituições e ambientes que acolhem menores e outras pessoas especialmente vulneráveis”, a comissão terá como responsabilidades “ouvir quem afirmar ter sido vítima de exploração, de abusos ou outros maus tratos, sozinho ou acompanhado” e, “depois de ouvir o queixoso e feita uma primeira avaliação das queixas apresentadas, procurar encaminhá-lo quer para o acompanhamento humano e espiritual, quer para a competente autoridade judicial, quer civil quer canónica”.
A estrutura deve “procurar preservar, o mais possível, a imagem e privacidade do queixoso, como dos outros implicados, bem como a confidencialidade dos dados pessoais”, segundo o bispo.
A comissão diocesana de proteção de menores e vulneráveis, que tem a sua sede nas instalações do Seminário da Guarda, terá também “disponibilidade para fazer esclarecimentos que sejam solicitados pelas instituições sobre boas práticas na proteção de menores e vulneráveis”.
Os contactos com a referida comissão podem ser feitos por carta ou por correio eletrónico (protecao.menores.vulneraveis12@gmail.com).