A freguesia da Erada foi fortemente fustigada por uma “tempestade súbita” no sábado, a seguir ao almoço, disse à Rádio Covilhã o presidente da junta.
Segundo o autarca, o granizo, “de tamanho considerável”, destruiu por completo todas as hortas e árvores de fruto. “Nos campos não ficou nada direito, há prejuízos enormes também em casas que ficaram com persianas, janelas e portas danificadas bem como em automóveis”, descreve João Almeida vincando que a freguesia viveu um “pandemónio”.
Embora na aldeia a agricultura seja essencialmente “para subsistência”, o autarca sustenta que “face à pandemia, há muitas famílias em lay off, que pelo menos para alimentação poderiam recorrer à horta e de um momento para o outro perderam tudo”, lamenta.
Desde “batatas a árvores de fruto, na freguesia não sobrou nada, as pessoas perderam mesmo tudo”, disse à Rádio Covilhã o presidente da junta sem esconder a emoção.
Fotos cedidas por João Almeida, presidente da Junta de Freguesia da Erada