A Câmara Municipal da Covilhã apresentou ontem a estrutura, o site e o logótipo que vão representar o concelho na sua candidatura a Cidade Criativa da UNESCO, na vertente de Design, numa conferência “com um conteúdo muito bem organizado que permitiu preencher o vazio que existia”, disse Regina Gouveia, vereadora da CMC, em declarações à Rádio Clube da Covilhã.
“Foi feito um enquadramento muito amplo, muito elucidativo a nível estrutural e concreto”, disse Regina Gouveia, especificando que ficou patente “o que é que a Covilhã tem para justificar esta pretensão de ser uma cidade criativa na área do design”. “Conseguimos mostrar o porquê e o para quê”, acrescentou.
Francisco Paiva, diretor executivo da candidatura, explicou, também à RCC, que agora “é preciso construir o plano de ação”. “Não estamos numa fase inicial, pois já estão órgãos constituídos nomeadamente o conselho estratégico”, especificou. A candidatura está numa fase de “estruturação do plano e de calendarização das ações com os vários parceiros”, acrescentou.
“Esta não é uma candidatura em que o município seja autossuficiente, tem que envolver parceiros de diferente natureza desde empresas, comerciantes, cidadãos, designers, agências, centros de formação, escolas, universidade, parque de ciência e tecnologia e IPSS”, explicou. “Esta não é uma candidatura da cidade, mas do concelho”, acrescentou.
A ocasião foi ainda aproveitada para a apresentação do site e do logo oficial da candidatura, bem como da estrutura que irá contribuir para a inclusão da Covilhã na rede de Cidades Criativas da UNESCO. Assim, foram revelados os integrantes: da Comissão de Honra, presidida pelo Reitor da UBI, António Fidalgo, reunindo personalidades e instituições ligadas à Beira Interior e à região centro como a CCDRC – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro ou o Turismo do Centro; da Comissão Interna ou Direção, presidida por Vítor Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã; da Comissão Executiva, da qual Francisco Paiva é o Diretor Executivo; do Conselho Consultivo, integrado por personalidades ligadas aos eixos fundamentais da candidatura (história local, estratégia e desenvolvimento, artes/design
ligadas à lã e aos tecidos).
A candidatura será apresentada à UNESCO em 2021 e “ainda há muito a fazer, mas somos capazes de atingir os nossos objetivos”, explicou a vereadora. O site, esse, será lançado durante a próxima semana, “está prometido”, vincou.