As instituições de ensino superior precisam saber com que verbas e regras contam no próximo ano letivo, para fazer face ao ensino presencial, com as contingências impostas pela pandemia, disse ontem na Covilhã o líder do CDS-PP.
Francisco Rodrigues dos Santos falava após um reunião com o reitor da UBI, inserida num périplo que o partido está a fazer para recolher elementos sobre o próximo ano letivo.
Aos jornalistas referiu que é preciso saber quais as regras para “operacionalizar” o regresso às aulas presenciais, que obrigam a distanciamento e desdobramento de alunos por turma, o que “terá implicações numa nova logística que é preciso implementar e ao nível do corpo docente que tem que ser extensível”, vincou, acrescentando que “falta também saber quais as verbas para fazer face a esta situação” bem como “à crise social e à ação social escolar”, disse.
O líder centrista chama também a atenção para as residências académicas, “que apenas cobrem 12% das necessidades”, e que irão diminuir a oferta “face às normas restritivas provocadas pela pandemia”. Por outro lado, frisou que “o estado terá que injetar mais dinheiro” nas universidades, para que estas possam “cobrir o aumento da procura de apoio”, gerado pelo “aumento do desemprego e da pobreza”, sustentou.
Francisco Rodrigues dos Santos disse que estas são áreas em que o estado terá que clarificar a sua posição para que as universidades, dentro da sua autonomia, possam preparar o próximo ano letivo.