A pandemia, como era “espectável”, atrasou as obras do teatro Municipal da Covilhã, que só deve estar concluído em dezembro, disse hoje Vítor Pereira, presidente da autarquia.
“As obras nunca pararam, mas o ritmo diminuiu com a pandemia”, frisou o autarca, garantindo que “estará pronto antes do final do ano”.
O presidente da Câmara da Covilhã falava aos jornalistas depois da reunião do executivo desta sexta-feira. Questionado sobre a abertura ao público, o autarca garante que “não pode” adiantar datas, mas que acontecerá “logo que se obtenham as licenças para o efeito”, que só poderão ser pedidas depois de a obra estar concluída.
O presidente garante que aquele será um espaço para “inovação e criação”, frisando que pretende que todos os dias ali “haja acontecimentos culturais relevantes”.
Vítor Pereira avança ainda que o diretor artístico está a trabalhar para “densificar este objetivo”, sendo que a programação estará também associada à candidatura da Covilhã a Cidade Criativa da UNESCO.
Adolfo Mesquita Nunes, vereador do CDS-PP, disse aos jornalistas que o atraso da obra era “espectável”, acrescentando que tal não impede que “seja conhecida a estratégia para a programação, algo que não acontece”, o que, no seu entender, “é preocupante”, vincando que esta é a posição que tem defendido desde o princípio desta obra.