Hortense Martins, deputada do PS, mostra-se “totalmente satisfeita” com o despacho proferido pelo Ministério Público sobre o caso da candidatura a fundos comunitários por parte da empresa hoteleira, Investel, que detinha com o pai.
Em nota enviada à Rádio Clube da Covilhã a deputada afirma que, “depois de tudo o que foi escrito e afirmado sobre as candidaturas aos fundos comunitários, sinto-me, perante o despacho, satisfeita pelo esclarecimento que o mesmo evidência: a total legalidade das candidaturas aos fundos comunitários”.
A também vice-presidente do grupo parlamentar socialista acrescenta que concordou com o arquivamento, porque “o despacho reconhece expressamente que não existiu qualquer irregularidade relacionada com os subsídios atribuídos à empresa, discutidos no processo”, ficando claro “que as candidaturas foram realizadas dentro da total normalidade e fiscalizadas pelas entidades competentes em diversas etapas, como sempre afirmámos, tendo levado à sua aprovação”.
De acordo com o despacho, “o pedido foi formulado com transparência e qualquer das diversas entidades envolvidas nas fases subsequentes à sua tramitação estava em perfeitas condições de conhecer o pressuposto em que foi formulado e de decidir da sua elegibilidade”, cita Hortense Martins.
Já sobre o caso de falsificação de documento, que foi também arquivado por despacho do Ministério Público, refere que “a mera irregularidade relativa à data efetiva da cessação das minhas funções de gerente, o despacho propôs que o registo comercial fosse retificado dentro de quatro meses, o que está a ser diligenciado”, afirmando que também neste caso “não foram provadas ilicitudes e muito menos falsidades” caso contrário não seria arquivado.