A estrutura regional da JSD considera “evidente” a “vontade do Governo do Partido Socialista de partidarizar este processo, beneficiando amigos de partido e familiares, o que não deveria de todo acontecer”, escreve em nota de imprensa.
Em causa, segundo os jovens laranja, está a alteração legislativa prevista no DL n.º 27/2020, de 17 de junho, que prevê que o Presidente e os dois Vice-Presidentes passarão a ser designados por resolução do Conselho de Ministros.
No entendimento da estrutura, “a transparência e a democratização devem pautar a eleição dos órgãos das CCDR’s, princípios que o Governo decidiu por de parte”, tendo “privilegiado lógicas partidárias ao invés do interesse das populações”.
A JSD entende ainda que “a avaliação de cada candidato não deve caber ao Governo, que por estar demasiadamente distante não conhece efetivamente problemas de cada região e dos seus residentes”.
Como alternativa, a JSD Distrital de Castelo Branco entende que os candidatos a Presidentes de cada CCDR devem apresentar-se com um projeto para a respetiva área geográfica de atuação, que fosse capaz de aglutinar os agentes de cada região.
Por fim, a estrutura pede que o atual processo de eleição “seja repensado e reestruturado de modo a que os interesses das diferentes regiões prevaleçam sobre os interesses político-partidários”.