A Serra da Estrela tem uma promoção “low cost”, contrariamente ao que acontece com outras regiões de montanha, até mesmo dentro do país, como é o caso da Gerês, acusou Luís Veiga, administrador do grupo IMB Hotéis, apontando o dedo à Turistrela.
“O Gerês tem uma projeção impressionante e nós aqui continuamos com uma projeção low cost, por motivos que todos nós sabemos quais são, com a manutenção de uma entidade que tem o exclusivo do turismo e do desporto na Serra da Estrela”, disse.
Luís Veiga falava durante a apresentação da equipa de trail do Penta Clube da Covilhã, e afirma que “há uma concessão de mais de 40 mil hectares, metade do Parque Natural e manter esta situação perante a apatia política dos vários governos é prejudicial, vincou. Segundo frisou seria possível “fazer mais pela projeção da Serra”.
Uma situação que, frisou, pode até ser “de difícil convivência” com o estatuto de Geopark à Serra da Estrela.
Com estas limitações o Grupo IMB exorta outros atributos da região como é o caso da Covilhã que se projetou como cidade, por exemplo com a arte urbana. “Os turistas iam para a serra e não visitavam a cidade, agora já é visitável, embora ainda haja muito a fazer neste domínio”, disse.
A região é “atrativa”, mas tem que ter outra projeção, vincou o responsável.
FOTO: Penta Clube da Covilhã