O Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, avançou que a primeira semana de dezembro, é a data para o arranque da iniciativa “Compras na Covilhã”, ficando disponível nessa data a plataforma online que será “um autêntico centro comercial”, disse o autarca durante a reunião pública da autarquia, esta sexta-feira, no Auditório Municipal.
O projeto “Compras na Covilhã”, pretende apoiar o comércio tradicional e é promovido pelo Município e pela Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor, AECBP. Vai “reunir comerciantes, micro e médias empresas do concelho da Covilhã numa iniciativa que cruza ferramentas tradicionais com novas ferramentas digitais, como um portal web “marketplace” destinado a facilitar o contacto entre os estabelecimentos aderentes e os consumidores”.
Os objetivos estratégicos do “Compras na Covilhã” passam pela “modernização das atividades comerciais e pela dinamização da restauração e comércio local através de um plano integrado de divulgação”.
O autarca sublinha que “embora a plataforma online tenha por base uma estratégia de longo prazo para a economia local, vai já constituir-se como importante ferramenta comercial alternativa à presencial, com venda e entrega ao domicílio dos produtos, no atual contexto pandémico e na época natalícia que se avizinha”.
Vítor Pereira lembrou que este projeto foi “pensado e apresentado antes do verão, mas que não foi possível implementar devido às restrições e constrangimentos que a pandemia nos coloca”. O autarca destacou que estamos perante “um projeto de fundo, criado a pensar na dinamização da economia local, que vai arrancar em dezembro com 75 estabelecimentos aderentes”.
O programa de apoio ao comércio tradicional vai “revolucionar a forma como o comércio tradicional de apresenta ao público”. Será um centro comercial on-line, onde cada um dos aderentes coloca a sua loja e os seus produtos. O comprador “viaja” de loja em loja e os benefícios de compras em cada uma das lojas podem ser utilizados noutras “criando um efeito bola de neve” em que quanto “mais se compra mais se beneficia”.