A Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI), em comunicado, mostra-se preocupada com “a atual indefinição avaliativa e consequente sobrecarga imposta aos estudantes” da Universidade da Beira Interior (UBI), face às recentes medidas de suspensão da atividade do Ensino Superior por parte do Conselho de Ministros.
A Associação Académica frisa que compreende a “difícil tarefa de gerir a situação atual por parte da Reitoria” e “apesar de não ter sido consultada para o efeito, pretende cooperar e auxiliar no alcance de soluções para este momento atípico”.
Entre as propostas apresentadas pela AAUBI está a manutenção dos espaços destinados ao estudo individual, o fornecimento de equipamentos tecnológicos para a atividade letiva não presencial, a estudantes que não tenham meios de acesso, a manutenção do esforço por parte dos serviços de ação social, para garantir o alojamento necessário, e o funcionamento dos espaços de alimentação, tanto em serviço presencial como take-away e “sempre que exista a possibilidade de se realizar as avaliações relativas ao 1.º semestre em regime não presencial devem ser reunidos todos os esforços para que o mesmo aconteça, para que desta forma, seja concluída toda a atividade letiva do 1.º semestre antes do início do 2.º semestre”.
“Com isto pretendemos manter um contacto aberto com todos os estudantes, e, principalmente, com a Reitoria da UBI, comprometendo-nos a defender ativamente aquilo que são os verdadeiros interesses dos estudantes UBIanos”, vinca a Associação Académica.
A AAUBI, apela, ainda, a todos os alunos “que deem o seu contributo para o combate a esta pandemia, assumindo um papel ativo e responsável de verdadeiros agentes de saúde pública”.
