Para combater a pandemia e “acabar com o sofrimento de todos nós” de ter mais de 150 mortos por dia, o Governo acaba de anunciar um período de confinamento, em que pede a todos “um esforço para ficar em casa”.
Na conferencia de imprensa após o Conselho de Ministro, o Primeiro Ministro, António Costa, vincou que “nos devemos focar no essencial, sair só para o essencial, e não nas exceções”, anunciando que uma das principais é o facto de “todos os estabelecimentos de ensino continuarem a funcionar em pleno”.
António Costa anunciou que as medidas serão acompanhadas de duas alterações importantes em matéria de teletrabalho. Em primeiro lugar, o teletrabalho passa a ser obrigatório sempre que possível, “sem necessidade de acordo entre entidade patronal ou trabalhador”.
Em segundo lugar, o primeiro-ministro sublinha que será considerada “muito grave a coima decorrente da violação da obrigatoriedade do teletrabalho”.
O governo anunciou ainda que os setores que serão obrigados a encerrar terão apoios extraordinários, ficando abertos os que asseguram bens essenciais, “os mesmos que ficaram abertos em março e abril”, especificou o Primeiro Ministro.
O período de confinamento mantém a obrigatoriedade de teletrabalho, e começa às 00:00 de dia 15. As medidas irão vigorar pelo período de um mês.