Faleceu José Pires Branco, natural de Casegas, no concelho da Covilhã. Nasceu a 1 de janeiro de 1928 e iniciou a sua atividade profissional no Fundão.
José Pires Branco é considerado uma das figuras mais importantes da arquitetura moderna na região, constituindo-se como um dos mais ecléticos arquitetos com obra construída na Beira Interior. Covilhã, Fundão e Castelo Branco foram as cidades com obra mais visível do arquiteto.
O Município do Fundão, já publicou uma nota de pesar onde o executivo apresenta as “condolências à família e amigos”. Na nota a autarquia salienta as obras realizadas pelo arquiteto no concelho, como “a Estação de Serviço para o Alcambar, o Edifício para a Metalúrgica do Fundão, o restauro da Igreja Matriz da Aldeia de Joanes”, entre outros.
A obra de José Pires Branco foi inclusive alvo de uma exposição, denominada “José Pires Branco – Um Eclético Beirão Moderno”, com curadoria de Pedro Novo e Paulo Fortunato e que esteve patente n’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes em 2018, entre muitos outros locais.
José Pires Branco começou a sua formação na Escola de Belas Artes do Porto no decorrer da década de 40. Após a sua formação, parte para Lisboa e acaba por sediar o seu ateliê no Fundão em conjunto com arquitetos da sua geração.