O PSD considera que o governo deve reforçar o financiamento das universidades e politécnicos que, devido à pandemia, têm despesas extraordinárias, anuncia em nota de imprensa.
Sustentado que há 10 instituições de ensino superior, entre elas a Universidade da Beira Interior e os institutos politécnicos de Castelo Branco e da Guarda, que se deparam com “gastos extraordinários” que estão a ter “impacto” nos seus orçamentos, os deputados do PSD perguntam ao Governo se “vai aumentar o financiamento na mesma proporção das necessidades das instituições de ensino superior face à pandemia”.
No documento, cuja primeira subscritora é Cláudia André, deputada eleita pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, os parlamentares “querem saber se a tutela está consciente do impacto que a crise sanitária está a ter nos orçamentos de 10 instituições de ensino superior, nomeadamente no Instituto Politécnico de Castelo Branco, Instituto Politécnico de Coimbra, Instituto Politécnico da Guarda, Instituto Politécnico de Portalegre, Instituto Politécnico de Setúbal, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Instituto Politécnico de Viseu, Universidade da Beira Interior, Universidade de Coimbra e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro”.
O PSD sustenta que “os efeitos da pandemia estão a fazer sentir-se no funcionamento dos estabelecimentos de ensino, com a necessária adaptação às novas regras de higiene e segurança sanitária”.
As instituições “têm-se deparado com gastos extraordinários para a aquisição de equipamentos e recursos tecnológicos adicionais para garantir o funcionamento das atividades letivas e compra de equipamentos de proteção individual para assegurar o cumprimento das normas de higiene e segurança determinadas pela DGS/DGES” e o PSD quer saber “que verbas estão previstas para ressarcir a Universidade da Beira Interior e o Instituto Politécnico de Castelo Branco das quantias avançadas, e que são imprescindíveis para o normal e regular funcionamento da instituição e se o financiamento público, via Orçamento do Estado, vai aumentar na mesma proporção das necessidades das Instituições de Ensino Superior face à pandemia de Covid-19”.