Covilhã: Escolas livres de amianto no próximo ano letivo

A Câmara Municipal da Covilhã aprovou esta manhã a abertura dos concursos para remover fibrocimento das escolas onde este material poluente ainda existe, com o objetivo de no próximo ano letivo “o parque escolar estar livre de amianto”, afirmou o presidente em exercício.

As escolas identificadas e contempladas com obras são a Básica nº2 do Teixoso, a Pêro da Covilhã e a Escola de S. Domingos onde os trabalhos já foram adjudicados.

A quarta escola identificada como tendo fibrocimento, a Básica de Vila do Carvalho, ficou o concurso “pendente”, uma vez que no próximo ano o espaço não será utilizado, explicou a vereadora da educação. Todos os alunos do ensino básico vão passar para as instalações onde atualmente funciona o pré-escolar pelo que o município está a averiguar se as obras poderão ser contempladas neste programa, disse.

José Armando Serra dos Reis, que presidiu à reunião privada da autarquia, face á ausência do presidente Vítor Pereira, disse aos jornalistas que “a eliminação do fibrocimento era uma preocupação da comunidade escolar e de toda a população”, razão pela qual a autarquia apresentou candidaturas ao Programa Nacional para a sua eliminação.

O vereador vinca que o prazo de execução dos trabalhos é de 120 dias “para que no próximo ano tenhamos escolas libertas de amianto que era o nosso objetivo, por razões ambientais e de saúde”, sustentou.

As obras representam um investimento de 152 mil euros na escola Pêro da Covilhã, 48 mil na Escola Básica nº 2 do Teixoso e 89 mil na Escola de S. Domingos. O concurso suspenso na escola Básica de Vila do Carvalho é no valor de 33 mil euros. As obras são comparticipadas em 85% por fundos comunitários.

São obras que se enquadram “na política do executivo de investimento na educação”, acrescentou o vereador José Miguel Oliveira, relembrando que a Câmara já “realizou obras em 15 escolas com um investimento na ordem dos 2,5 milhões de euros e tem a decorrer uma intervenção na Escola Frei Heitor Pinto na ordem dos 3 milhões de euros”.

De resto, intervir “na totalidade dos edifícios escolares” é o objetivo da autarquia na negociação que está a decorrer no âmbito do pacto da Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela, concluiu a vereadora da educação Regina Gouveia.