Covilhã: Conheça as 8 propostas para o Plano de Recuperação e Resiliência

Vítor Pereira anunciou na reunião de câmara da última sexta-feira que vai apresentar 8 propostas “concretas” para integrarem o Plano de Recuperação e Resiliência, PRR, que está em fase de consulta pública.

O autarca vinca que as propostas vão “ao encontro dos objetivos gerais do plano, ou seja, contribuir para a recuperação económica do país, promovendo projetos estruturantes que impactem na resiliência da economia, na transição digital e ambiental”, destacou.


Na área da saúde propõe “o reforço de valências dos serviços de saúde da região”, nomeadamente do Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, ULS Guarda e ULS Castelo Branco, frisando que “estas unidades devem oferecer um serviço articulado ao nível de um hospital central”.

Nos transportes, aponta a criação de uma rede de transportes públicos no interior, com tarifário, cobertura e frequência iguais aos das áreas metropolitanas, com as modalidades de transporte urbano, suburbano e a pedido.

A construção do teleférico de ligação à Torre é outra das propostas e na rede ferroviária refere “obras que permitam reduzir a viagem Covilhã/Lisboa e a criação de uma ligação regular para Madrid”.

A cobertura de fibra, ou 5G, em todo o território, “mesmo nas mais remotas aldeias”. A “desmaterialização da administração local” e a “criação de unidades móveis de atendimento”, que facilitem e melhorem o relacionamento dos cidadãos com a administração local, são outras propostas.

A criação de um plano de acessibilidade, intraconcelho e interconcelhos, para reduzir tempos de viagem entre as freguesias mais distantes e entre concelhos, e por último a recuperação do passivo ambiental das Minas da Panasqueira com o consequente aproveitamento turístico do património mineiro.

O anúncio foi feito durante o período antes da ordem do dia da reunião de câmara e os vereadores da oposição mostraram concordância, acrescentando outras sugestões.

Carlos Pinto afirmou que “tudo o que foi dito é importante”, mas considerou que sendo “a falta de emprego na nossa região”, aquilo com que mais “padecemos”, considerou que propor a “concentração de todos os dados da administração pública no Data Center”, que estava previsto desde a sua construção, poderá levar à construção do segundo cubo.

Um segundo aspecto diz respeito ao centro de competências em cloud computing que poderá ter um papel importante para criar emprego e fixar jovens.

Adolfo Mesquita Nunes avança com a criação na região de uma “Zona Livre Tecnológica”, figura criada pelo governo e que pode e deve ser “criada nesta região”, defendeu, para que “aqui se instalem negócios inovadores, uma vez que há competências, a universidade e a tradição industrial”, referiu.