TWINTEX “ataca” e “pressiona trabalhadoras”, acusa Sindicato Têxtil

O Sindicato dos Trabalhadores do Setor Têxtil da Beira Baixa (STBB), afirma em nota de imprensa, que a TWINTEX voltou a “atacar a organização sindical na empresa, através de um processo disciplinar, acompanhado de um “castigo” de um mês a uma dirigente sindical, a pretexto de que esta, no exercício das suas funções, pôs em causa a empresa”.

No documento, os sindicalistas sustentam que “não é a primeira vez que a TWINTEX, com argumentos, pressões e testemunhas disponíveis para omitir a verdade, ataca as dirigentes sindicais”, e frisam que “esta pressão e ataques contra as dirigentes tem por objetivo (que vai falhar) destruir a organização sindical na empresa”.


Consideram ainda que a “pressão e ataques” por parte da TWINTEX, resultam “de as dirigentes e delegadas sindicais serem firmes e não deixarem de denunciar os comportamentos imorais e ilegais dos sócios gerentes da empresa”, nomeadamente, “o uso e abuso da adaptabilidade do horário, exigirem o aumento dos salários e do subsídio de alimentação, reclamarem medidas de proteção e saúde face à pandemia e chamarem à atenção das entidades competentes” para o facto de a empresa se “aproveitar imoralmente da pandemia para “ir ao pote” do orçamento de Estado e da Segurança Social”.

Na nota de imprensa o sindicato vinca que a TWINTEX não os “atemoriza” e não os “fará recuar um milímetro naquilo que é a defesa da dignidade das trabalhadoras e das suas representantes”.

O STBB defende que a “Segurança Social e o IEFP devem apurar a legitimidade e a legalidade do recurso ao layof e do recebimento de apoios” e a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) deve perceber “de uma vez por todas” que a “TWINTEX não pode continuar a agir impunemente”.

No documento, o sindicato refere ainda que os “Tribunais devem perceber que estão a lidar com incumpridores crónicos e com violadores dos direitos laborais”.