A Assembleia Municipal da Covilhã, que reuniu na última sexta-feira no grande auditório da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI, aprovou por unanimidade uma moção em que se exige ao Governo mais efetivos e melhores condições para a GNR no concelho e na região.
A proposta partiu da bancada do CDS e no documento, apresentado por João Vasco Caldeira, está escrito que se deve “instar o Ministério da Administração Interna e o comando distrital a dotar todos os postos territoriais dos meios humanos, infraestruturas e equipamentos necessários ao seu funcionamento e ao exercício condigno das suas funções junto das populações do concelho”.
A moção “recomenda” ainda à Câmara Municipal da Covilhã que “disponibilize todos os recursos municipais disponíveis” e “pugne junto do poder central para que se garanta o exercício condigno” das funções da Guarda.
A moção veio relembrar o encerramento temporário de postos na região, que ocorreu recentemente, entre eles os de Unhais da Serra e Paul no concelho da Covilhã. O CDS vinca que estes postos, e outros nestas condições, “não podem funcionar sem os efetivos nem as condições mínimas de utilização dos edifícios onde estão instalados”.
O CDS acusa ainda o Governo de não ter executado grande parte do orçamento previsto, desde logo na segurança, sustentando que “ficaram por contratar os anunciados 2500 novos elementos das forças de segurança e onde se encerram “temporariamente” postos da GNR por falta de efetivos e condições”.
Todas as bancadas votaram favoravelmente o documento. O PCP justificou a concordância porque “recentemente” o partido reuniu com o comando distrital e constatou que “uma das dificuldades é a falta de efetivos”, frisando ainda a “burocracia que falta ultrapassar” para que avancem as obras previstas para o Paul, Tortosendo e Unhais da Serra, destacou Vítor Reis Silva.
O movimento independe De Novo Covilhã vincou que “já apresentou moções sobre esta matéria”, justificando assim o seu voto favorável e sustentando que “a questão da segurança tem que ter do estado adequado tratamento e preocupação”, disse Luís Fiadeiro.
Hélio Fazendeiro do PS sustentou que “estão sempre na primeira linha na defesa e na exigência de melhores condições para o território”, e relembrou a requalificação dos 3 postos que está a decorrer, frisando que a autarquia “teve aqui um intervenção fundamental”. Concluiu que também o PS concorda que “se deve exigir melhores condições e mais efetivos”.