Bombeiros da Covilhã querem segunda Equipa de Intervenção Permanente

A direção dos Bombeiros Voluntários da Covilhã está a tentar a aprovação de uma segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP) na corporação. Joaquim Matias afirma que o processo “está bem encaminhado”, faltando a aprovação do Ministério da Administração Interna (MAI).

O presidente da direção dos bombeiros sustenta que o ideal era ter 3 equipas, o que “permitiria ter as 24 horas cobertas com estes profissionais”, mas tal será “muito difícil”.


Quanto à segunda equipa, “tem parecer positivo do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS), a Câmara da Covilhã já assumiu a sua parte e o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) também é favorável”, faltando apenas o Governo aprovar, explica.

O dirigente avança que já pediu audiência à Secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Oliveira, aguardando que “até final do mês haja uma resposta”.

Uma EIP integra 5 elementos, formando uma equipa multidisciplinar que atua tanto em incêndios como em acidentes e transporte de doentes. Custa “cerca de 3 mil euros/mês”, sendo que “50% do valor é pago pela ANEPC e os restantes pela Câmara da Covilhã”, e é “a melhor forma de garantir socorro à população”, explica Joaquim Matias.

O responsável pelos bombeiros da Covilhã está também a tentar que as viaturas limpa neves da corporação integrem o Plano Nacional Operacional da Serra da Estrela (Ponse), para que as despesas que estão afetas a essas viaturas sejam pagas pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o que espera que venha “a acontecer já no próximo inverno”, remata o responsável.