As críticas ao estado das vias de comunicação do concelho continuam a ser uma constante nas sessões da Assembleia Municipal da Covilhã e o presidente da Câmara mantém que “esta é uma prioridade para o seu executivo”, usando o termo “carregar de alcatrão” para descrever as obras a realizar.
“As intervenções são urgentes”, reiterou e uma vez mais frisou “as entradas do concelho”, nomeadamente “o T formado na zona de Peraboa no encontro do concelho do Fundão e de Belmonte com o da Covilhã”, considerando que “esta é uma ligação que nos envergonha, porque vimos de uma boa estrada e depois entramos na nossa”, disse, referindo ainda a ligação Pampilhosa da Serra/Barroca Brande e a de Pedras Lavradas a Sobral de S. Miguel.
Nas intervenções o presidente da Câmara destacou ainda o troço Teixoso/Canhoso do Eixo TCT (Teixoso, Covilhã, Tortosendo), e o troço entre a rotunda do Serra Shopping e a do acesso ao Refugio como sendo outras intervenções prioritárias, por estarem “muito danificadas” e tratar-se de zonas “com muito trafego diário”.
A estrada Peso/Vales do Rio será “carregada de pavimento” disse o autarca, destacando ainda a conclusão da “ansiada” estrada do Porcim, que já está em obras. Referiu ainda o acesso ao Paul, “estrada que será para pavimentar”, especificando que na zona do cruzamento para a Erada o “traçado será corrigido”, vincou o presidente.
Na zona urbana explicou ainda que a remodelação da Alameda Europa, para receber a ciclovia, “não vai diminuir as zonas de esplanada, nem o estacionamento” garantindo que a “mobilidade pedonal será melhorada”.
O presidente garante que irá intervir no “maior número de sítios possível”, mediante o estabelecimento de prioridades.
“Digo com à vontade e contristado que este é um problema transversal ao país”, vincou o presidente. “Para intervir na totalidade das vias do concelho seriam necessários 12 milhões de euros”, relembrou.
Esta é uma mensagem que “há muito tempo” faz chegar ao Governo, reclamando “formas de financiamento” para estas vias, frisou ainda o edil.
Destacando que não há forma de “acudir a todos” ao mesmo tempo, o presidente garante que “serão seguidas prioridades”.