A Câmara Municipal da Covilhã está a preparar um programa de emergência social, garantiu o presidente da Câmara Municipal, Vítor Pereira, na reunião pública do executivo.
O assunto foi em primeiro lugar abordado por Adolfo Mesquita Nunes, vereador do CDS-PP, que considerou “insuficientes” as medidas que a Câmara Municipal tem em vigor, para fazer face à crise provocada pela pandemia e sugeriu a criação deste plano.
“Era importante que a autarquia, em parceria com o setor social, iniciasse um programa de emergência social que congregasse todos os recursos que estão à disposição para responder de forma multissetorial”, referiu o vereador.
Mesquita Nunes frisa que as medidas em vigor “não chegam” para ultrapassar os tempos de grande “vulnerabilidade” que famílias e empresas vão enfrentar.
Vítor Pereira esclareceu que a autarquia “está a trabalhar num plano a várias frentes” para fazer frente a uma crise que do ponto de vista social “será avassaladora”, concordou o autarca.
Avança que o plano envolverá também as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que estão também “a braços com grandes dificuldades financeiras”, em especial as que “têm a valência de lar”. O autarca frisa também que “o leque de carenciados é agora maior” no concelho e abrange franjas da sociedade que “não estávamos habituados a ver com dificuldades”, frisando que muita da classe média está com “graves carências”.
O plano servirá para acudir a estas famílias, explica o edil, frisando que “a rede social municipal” está atenta e em breve “será dada nota das medidas concretas a implementar”, sendo certo que “responderão às dificuldades das famílias, empresas e associações, designadamente as IPSS”, disse.