PS responde a “desonestidade política” de Pedro Farromba

O Secretariado da Comissão Política da Concelhia do PS da Covilhã emitiu um comunicado para responder a afirmações de “uma das candidaturas” às eleições autárquicas, que representam “desonestidade política”. Começa por se referir a Pedro Farromba como “o orgulhoso ex-vereador umas vezes vice-Presidente da autarquia outras vezes apenas vereador” que “representava em 2013 e representa agora as opções políticas assumidas pelos mandatos anteriores a outubro de 2013”.

O Partido Socialista aponta como a única diferença desta candidatura para a de 2013 o facto de que “desta vez não concorre contra o PSD” e acrescenta que “quando lhe deu jeito foi eleito pelo PSD, quando lhe deu jeito candidatou-se contra o PSD, quando lhe deu jeito saiu da cena política, agora já lhe dá jeito o PSD e aí esta ele. O verdadeiro camaleão político, incapaz de manter convicções ou lealdades políticas!”.


Segundo este mesmo comunicado, o candidato Pedro Farromba “representa uma dívida da autarquia herdada pelo PS de mais de 100 milhões de euros, que ainda hoje se está a pagar, e um número de oportunidades de financiamento comunitário perdido para a construção de equipamentos coletivos como uma piscina coberta, um pavilhão multiusos na sede de concelho, um teatro municipal ou até mesmo no plano de reabilitação da rede viária do concelho, que outros concelhos, com os quais gosta tanto de se comparar, tiveram arte e engenho para captar”.

O PS continua, afirmando que este candidato representa a “demagogia pura” e aponta como prova disso “a afirmação que faz, ciente do falhanço do executivo de que fez parte, que as obras do teatro municipal começaram ainda no seu mandato”.

“Quando o candidato Pedro Farromba afirma que a Covilhã esteve parada durante estes 8 anos, concluímos que ou esteve muito tempo fora ou anda muito distraído” aponta o PS, destacando que “o centro histórico hoje é muito diferente, fruto da liderança regional desta autarquia na delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana”.

O PS contrapõe a “hegemonia regional defendida pelo candidato, que simboliza o «orgulhosamente sós» dos seus executivos”, preferindo “construir pontes com os concelhos vizinhos em vez de barreiras”.

Acrescenta que a “hegemonia regional em que o PS se destaca é no aproveitamento de fundos comunitários” dando como exemplo o facto do concelho da Covilhã ser aquele que na Beira Interior “mais fundos assegurou pelo programa Centro 2020, com um total de 37,3 milhões de euros, de acordo com dados da CCDR centro”.

O PS destaca ainda que “em termos de investimento privado”, a Covilhã está em 14º lugar com “candidaturas aprovadas que ultrapassam os 10 milhões de investimento”, o que coloca o concelho “num lugar de destaque” a liderar o “maior volume de investimento em curso no interior do país”, segundo “dados dados divulgados pela estrutura de gestão do instrumento financeiro para a reabilitação urbanas- IFRRU 2020”.

Os socialistas terminam o comunicado salientando que o “concelho da Covilhã está muito mudado nestes últimos 8 anos, ganhou mais dinâmica cultural, desportiva e associativa, ganhou mais equipamentos coletivos” e sobretudo “ganhou uma outra forma de fazer política, mais responsável, mais transparente e mais centrada nas verdadeiras necessidades dos seus cidadãos”.