Covilhã: Luís da Cruz abre “MuseuMansão” e promete surpreender com a sua arte

Luís da Cruz, artista multimédia, designer e curador é natural da Covilhã e já trabalhou com nomes como Pierre Cardin, com o seu talento reconhecido em cidades como Paris, Hong Kong, Bruxelas ou Nova Iorque, vai radicar-se na sua terra, a Covilhã, onde vai abrir a “MuseuMasão” que já está em obras.

A futura “MuseuMansão” está atualmente em obras na Rua da Barbacã, numa área de 400 m2 que terá diferentes setores de criação ligados à porcelana, metal, pintura e escultura, além de um espaço de jardim, lúdico, para partilhar ideias e expor.


Antes da anunciada abertura Luís da Cruz vai mostrar a sua arte numa parceria com a Câmara Municipal da Covilhã, no âmbito da candidatura da Covilhã a Cidade Criativa da UNESCO em Design, na exposição “suspensão”, anuncia o município em nota de imprensa.

Segundo o documento, trata-se de uma “exposição vídeo em streaming, apresentada no dia 25 de março, quinta-feira, às 17h00, que vai permitir aos covilhanenses conhecer melhor o talento e a obra de um artista reconhecido internacionalmente”. A transmissão, realizada a partir do nº 56 da Rua D. Nuno Álvares Pereira, pode ser acompanhada em direto no site e na página de Facebook do Município da Covilhã.

Esta exposição “tem muito a ver com a época que estamos a viver”, nas palavras do autor. “Exprime a suspensão da vida, em obras que gritam a condição humana de resistência, de vontade, de convicção de que o Homem irá mais uma vez suplantar e superar, reconquistar a vida e sair da suspensão”, afirma o multifacetado artista plástico.

O artista tem formação em Design e Arquitetura, colaborou, em início de carreira, com Pierre Cardin, supervisionando a reconstrução, renovação e decoração de edifícios, apartamentos, hotéis, restaurantes e showrooms. Fundou e coordenou o DCDC (1995-2000), uma empresa de projeto e consultoria na área da decoração, e o Musée Maison em Nova Iorque (2006-2018), um Museu Casa, centro de estudos, residência artística e oficina comunitária. Com um vasto leque de clientes espalhados pelo mundo, criou a sua própria linha de tecidos, móveis e candeeiros, onde o ferro, misturado com diversos outros materiais, como madeira, bambu, tecido, vidro ou mesmo folhas, ocupa um lugar de destaque.

Foto: Francisco Sanches