A vertente habitacional do Pátio dos Escuteiros, cuja reabilitação promovida pelo município está concluída, vai ficar ao serviço da Ação Social Municipal, disse Vítor Pereira, durante a visita ao local, promovida no âmbito das comemorações do 25 de Abril.
“Temos de ter habitações de reserva” disse o autarca, prevendo que estas possam servir, “para vítimas de violência doméstica ou para situações de emergência se ocorrerem pequenas tragédias ou catástrofes”, vincou, destacando que serão utilizadas como “retaguarda”, onde a habitação será “esporádica”, no entanto o presidente “deixa a sua utilização ao critério da Ação Social”.
As obras, já concluídas, transformaram um espaço que se encontrava “degradado e devoluto”, atribuindo-lhe “nova vida, com áreas habitacionais e espaços comerciais, garantindo a manutenção da identidade do conjunto urbano”.
Segundo o presidente da CMC, Vítor Pereira, a principal vertente é habitacional, tendo ainda a finalidade “acessória” de comércio.
“O desejável é que todo o centro histórico tenha vida, tenha alma, tenha movimento”, idealiza o autarca acrescentando que nesta zona já havia vida antes desta requalificação, uma vez que nas redondezas há “um restaurante, a Associação Académica da Universidade da Beira Interior e mais casas a serem reabilitadas”, realçando os 70 milhões de euros aplicados por um investidor, naquela zona, em revitalização e construção de imóveis.
A empreitada do Pátio dos Escuteiros ronda os 500 mil euros de investimento com financiamento do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU).