A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE), promoveu ontem uma reunião com tema “Fogos Rurais 2021 – Coordenar esforços para um verão seguro”, onde foram apresentados os Dispositivos Especiais de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), da região de Castelo Branco e da Guarda.
Segundo o comandante distrital da Proteção Civil de Castelo Branco, Francisco Peraboa, o dispositivo contará com 175 elementos e 35 veículos do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), 32 bombeiros e 8 veículos da Força Especial de Proteção Civil e 57 da Unidade de Emergência e Proteção de Socorro (UEPS).
Em termos globais de operacionais, este ano, para o quarto nível de empenhamento, “contamos com 834 operacionais de todas as entidades”, sublinhou.
Francisco Peraboa frisou que vai ser mantida a mesma estrutura de comando e controle das operações no terreno, “com seis comandantes permanentes às operações, com um total global de 180 equipas e 183 veículos disponíveis em permanência, para as ações de combate e complementaridade ao combate”.
Na região da Guarda o DECIR, de acordo com o comandante distrital da Proteção Civil da Guarda, António Fonseca, possui um total de 728 efetivos e 154 veículos.
Assim, no quarto nível de empenhamento, entre 01 de julho e 30 de setembro, o dispositivo irá contar com 205 elementos do ICNF, 457 dos bombeiros e da Força Especial de Proteção Civil e 66 da UEPS.
António Fonseca referiu que “houve um ligeiro aumento do número de operacionais este ano, mas o dispositivo está devidamente estabilizado”, salientando que o modelo na região “já está estabelecido e consolidado”.
Na sessão de encerramento da reunião o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, frisou que “temos o maior modelo de dimensão de resposta do DECIR de sempre. Ultrapassamos, pela primeira vez os 12 mil efetivos no modelo do DECIR para este ano”. “Temos 60 meios aéreos que estarão ao serviço do sistema durante a fase mais exigente”, acrescentou.
Ainda durante a sessão de encerramento da reunião do Conselho Intermunicipal da CIM-BSE, o seu presidente, Luís Tadeu, recordou que aquela entidade já instalou um sistema de videovigilância para deteção de incêndios florestais e pretende continuar a apostar no setor.
“Esta é uma matéria que queremos melhorar com a instalação de projetos-piloto em alguns municípios de sistemas de antecipação de risco, usando métodos de deteção remota”, disse.