Vitor Tomás foi reeleito presidente do Rancho Folclórico e Etnográfico do Refúgio. As eleições decorreram ontem à tarde, em Assembleia Geral.
“Alguém tem de deixar um legado para os vindouros, para que daqui a uns anos percebam que houve aqui um trabalho, usos e costumes dos nossos antepassados e que nós deixamos essa marca aqui” refere o presidente que se afirma “orgulhoso” com a reeleição.
No que diz respeito às próximas atividades, ja têm “tudo programado” apesar de ainda não saberem se será possível concretizá-las.
Uma delas é o Encontro de Tradições do Refúgio, cuja data foi alterada de julho para setembro com a intenção de que, nessa altura, já seja possível realizá-lo.
A associação vai apresentar, também, uma candidatura à CIMBSE, nomeadamente, ao Festival Cultural das Beiras. Esta candidatura pressupõe um espetáculo nos cinco municípios que compõem o festival – Covilhã, Fundão, Belmonte, Sabugal e Guarda – que vai mostrar as tradições, os usos e costumes, em termos musicais, teatrais e ainda, de representação.
O objetivo para o próximo mandato, que já é esperado há alguns anos, é abrir uma Escola de Folclore. Para isso, pretendem “cativar os jovens da Escola do Refúgio a fazer parte do Rancho e a integrarem-se”. Este projeto “é o caminho para o futuro”, disse Vitor Tomás.
A Associação mostra-se esperançosa que, em breve, a CMC consiga adquirir o espaço da sede da Associação e o respetivo museu.
Nesta Assembleia Geral foram ainda aprovadas, por unanimidade, as contas relativas ao ano de 2020, das quais resultou um saldo positivo de cerca de 100 euros.