Covilhã: Exposição Crises – Porto Femme e UBI inaugurada na Tinturaria

A exposição de arte feminina “Crises – Porto Femme Festival Internacional de Cinema” foi inaugurada ontem e reúne, na Galeria de Exposições Tinturaria, diversas obras de fotografia, videoarte, pintura, vestuário e ilustrações de 27 mulheres-artistas.

Uma amostra “interessante”, que reúne 48 obras de mulheres pelo mundo inteiro e apresenta “diferentes olhares” sobre o tema “crises”, referiu Rita Capucho, diretora do Porto Femme.


”Dado o contexto atual” de crise, seria importante ter nesta exposição a “voz” e as “imagens” das artistas, sobre “os tempos que vivemos”, visto que “as mulheres, principalmente, as mulheres-artistas, são as que mais sentem as crises, nas suas várias formas”, salientou.

“As diferentes visões” presentes nesta exposição permitem-nos “refletir” sobre que “Crises são estas? O que é que vivemos interiormente? E como dialogamos com o mundo exterior?”.

A exposição foi coorganizada pelo Porto Femme Festival Internacional de Cinema, que vai para a sua 4ªedição, pela turma finalista da licenciatura de Ciências da Cultura, o mestrado de Estudos de Cultura, da Universidade da Beira Interior (UBI), e a Comissão para a Igualdade da UBI.

Regina Gouveia, vereadora com o pelouro da cultura na Câmara Municipal da Covilhã, revelou que “esta relação com o Porto Femme” é importante, pois “proporcionou uma experiência fundamental aos alunos”, e é de interesse para o município “que a universidade tenha a possibilidade de proporcionar formação mais abrangente, integral e enriquecedora aos seus alunos”.

Acrescentou, ainda, que este Festival traz até aos covilhanenses a arte que é produzida e apresentada numa grande cidade, como o Porto e isso vem mostrar que a “Covilhã é, também, considerada um bom palco para a arte e a cultura”.

Para Rita Capucho, “é muito importante esta ponte que estamos a criar com a Covilhã”, através da parceria entre o Porto Femme e a UBI, desde a primeira edição deste festival internacional. Disse ainda ser importante, que o trabalho já desenvolvido com os alunos se “materialize na cidade da Covilhã”, para que a comunidade covilhanense fique a conhecer o Porto Famme e “o trabalho que está a ser feito na universidade”.

Ananda Justino, uma das alunas responsáveis pela curadoria desta exposição revelou que este desafio “foi uma experiência muito importante” a nível pessoal e académico.

Esta exposição ficará na Tinturaria até dia 4 de julho, deslocando-se, depois, para o Porto, onde irá decorrer o Festival.