Covilhã: Ministra da Cultura inaugura Museu da Cidade dia 29

A Ministra da Cultura inaugura o Museu da Cidade, na Covilhã, no próximo dia 29 de junho, confirmou aos jornalistas Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal, no final da reunião do executivo desta sexta-feira.

O projeto museológico e museográfico foi um dos pontos da agenda da reunião e, durante a discussão, o vereador independente Carlos Pinto referiu que para albergar o Museu da Cidade, o espaço “é exíguo”, devendo ter sido pensado um outro para o instalar.


Adolfo Mesquita Nunes, vereador do CDS-PP, sugeriu que a área do Design deveria ter “um polo no museu”, dada a importância da candidatura a Cidade Criativa da Unesco por parte da Covilhã. Frisou que nos conteúdos a transumância e a Serra da Estrela também deveriam estar focadas por serem um elo importante na história da Covilhã.

Regina Gouveia, vereadora da Cultura, frisou que não foi escolhido outro local para o Museu da cidade “dada a centralidade deste espaço”.

A autarca explicou também que “a história da Covilhã enquanto cidade e também do concelho estão ali presentes” e o que “não se mostra através de conteúdo físico será contado por conteúdos digitais e audiovisuais”, havendo uma “boa articulação entre a componente física (material) e a não material”.

Já sobre o design, frisa que estará presente, embora no âmbito da candidatura esteja previsto que nos próximos 4 anos seja criada uma estrutura específica para esta área.

Regina Gouveia alerta também que se está a falar de uma “nova era da museologia” em que o conteúdo expositivo material já não tem as mesmas características. Frisa o ênfase dado à “comunicação” neste museu, com o objetivo de “despertar o interesse pela história mais aprofundada do que o que é mostrado no espaço”, esperando que “os visitantes percebam a história geral do concelho”, que será contada, com “um fio condutor nos seus diversos aspetos”, e que depois aprofundem esses conhecimentos.

As obras e a musealização do espaço custaram cerca de 200 mil euros, com 85% de comparticipação de fundos europeus.

Em termos de obra física foi necessário resolver problemas de infiltração e de acessibilidade. A autarca considera que o resultado final é “um espaço atrativo, também para os jovens” que vai permitir conhecer e compreender melhor o passado do concelho.