Isabel Camarinha: A Covilhã tem uma “tradição muito forte de luta dos trabalhadores”

Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN esteve ontem presente nas comemorações do 50º aniversário da CGTP, na Covilhã, uma região com uma “tradição muito forte de luta dos trabalhadores”.

“Queremos levar as comemorações para junto de quem representamos, que são os trabalhadores de todos os setores e de todo o país”, salientou.


Para a secretária-geral da CGTP-IN, são 50 anos de uma “história riquíssima”, sendo esta confederação a “herdeira das lutas heroicas do movimento operário e dos trabalhadores do nosso país” e por isso é importante assinalar este aniversário.

Aquando das comemorações, Isabel Camarinha fez um “balanço muito positivo” ao conjunto de iniciativas que decorreram ontem, que englobaram a apresentação do volume III do livro “Contributos para a História do Movimento Operário e Sindical 1990-2003″, a exibição do filme do seu aniversário e uma exposição no Jardim Público.

“Queremos contribuir para que a história não fique fechada nas nossas sedes” e que seja disponibilizada a todos, referiu Isabel Camarinha sobre a obra literária apresentada no Auditório da Banda da Covilhã, que conta com o contributo de diversos membros da CGTP, que “ajudaram a construir” essa história.

A secretária-geral revelou que existe o compromisso de dar apoio para continuar “este acervo histórico tão importante para todos nós”, uma vez que “todos os dias milhares de dirigentes, delegados e ativistas sindicais”, “agem para reforçar a luta dos trabalhadores, a força essencial que faz a história”.

Quanto à exposição que está patente no Jardim Público, esta retrata os “momentos altos” da CGTP-IN e da luta dos trabalhadores ao longo de 50 anos, ou seja, desde a sua fundação, congressos, manifestações e outras “lutas” para a construção de uma “sociedade sem exploradores e explorados”.

Isabel Camarinha, em declarações à RCC, falou ainda sobre os desafios que se colocam devido à pandemia e sobre a “necessidade” de aumentar os salários e “acabar com a precariedade e a individualização das relações de trabalho”.