Marisa Tavares foi reeleita presidente do Sindicato Têxtil da Beira Baixa

Marisa Tavares vai continuar à frente do Sindicato Têxtil da Beira Baixa nos próximos 3 anos. Nas eleições, que se realizaram a 14 e 15 de julho, a única lista a sufrágio obteve 98,34% dos votos, sendo que votaram 60,89% dos associados.

A cerimónia de tomada de posse dos órgãos gerentes eleitos teve lugar esta quarta-feira, 21, seguida da primeira reunião em que Marisa Tavares foi reconduzida no cargo de presidente da direção. Foi ainda eleito Carlos Guerra como tesoureiro, Liliana Fernandes como primeira secretária e Ângelo Correia como segundo secretário.


Durante a cerimónia de tomada de posse, Ângelo Correia, presidente da Mesa da Assembleia Geral cessante, destacou que nas eleições se verificou “uma votação significativa e importante”, frisando que “o quadro pandémico” que se vive “deu pretexto a um ataque sem tréguas do patronato aos direitos dos trabalhadores”, que ainda assim se “mobilizaram para votar, mostrando que vale a pena lutar”.

Uma situação desde há muito difícil no setor têxtil que se agravou também devido “ao aproveitamento e ganância de muitos”, acusou Marisa Tavares. Foram criadas “situações de instabilidade, medo e tentativa de retirada de direitos” que se “irão acentuar”, destacou a sindicalista, afirmando que o sindicato terá que responder de forma “firme e organizada”.

A presidente reeleita, Marisa Tavares, destaca que a lista eleita reúne uma equipa “representativa do setor”, com juventude e vontade para, “com organização, unidade e luta”, continuar o “combate à exploração”, lutando por “emprego, mais salários e direitos”.

Marisa Tavares avança ainda que a equipa eleita “irá assumir o património de intervenção e ação dos que cessam funções” e irão garantir um sindicato que represente todos os trabalhadores e tudo farão para que todos tenham espaço para “propor, intervir e agir”.

“Persistir, resistir e tentar chegar a bom porto as lutas de todos”, foi a promessa final da sindicalista, frisando que desta forma os trabalhadores vão continuar a “rever-se no sindicato”.