Há 2 anos que não se via e ouvia a Banda da Covilhã ao vivo e músicos, maestro, direção e o muito público, que esgotou o anfiteatro da Goldra, escolheram a palavra “emocionante” para descrever o regresso aos palcos, este sábado à noite.
O concerto assinalou os 150 anos da banda e o momento ficou marcado pela apresentação de 18 novos elementos, 15 deles provenientes da formação na academia de música da instituição.
“Estes 15 jovens oriundos da nossa academia estiveram ao mais alto nível”, afirmou José Eduardo Cavaco, presidente da direção da banda em declarações à RCC, vincando que “é o fruto do trabalho dos professores e de todos os que trabalham diariamente na instituição”. “A entrada destas crianças é uma esperança renovada para a banda, para a música e para a filarmonia”, vincou o dirigente.
O responsável destaca que a banda “nunca foi tão jovem como agora”, explicando também que, “apesar da pandemia”, nunca tiveram tão boas condições de trabalho. “As instalações renovadas” e os projetos cujas candidaturas têm conseguido aprovar que permitem fazer mais e melhor, frisou.
Sobre o concerto destaca “a azáfama para a concretização e a magia que depois aconteceu em palco”, como os momentos mais emocionantes que já não aconteciam há 2 anos.
Um concerto em que a Banda da Covilhã só interpretou temas nacionais, alguns da autoria de Carlos Almeida, maestro da banda, e outros êxitos da música nacional de bandas como Quinta do Bill.
Carlos Almeida disse no final que “a junção de músicos, público e música, depois do confinamento que passámos, o acolhimento que tivemos, foi muito bom, parecia o meu primeiro concerto!”, afirmou.
Para o maestro mostrar a “renovação” da banda, com os 18 novos músicos, fruto do trabalho “que se faz ao longo do ano”, foi a “cereja no topo do bolo”, afirmando que terminou o concerto de “coração cheio” .