Numa comunicação online a coligação “A Covilhã tem Força”, que apoia a candidatura de João Morgado à Câmara Municipal da Covilhã, apresentou, esta tarde, como candidato à Assembleia Municipal Fernando Pinheiro e Carlos Pinto como mandatário da candidatura.
Vincando que se trata de uma “candidatura cívica”, o candidato anunciou que à coligação já anunciada entre o Partido da Terra e o Partido Popular Monárquico se junta, também, o Partido Aliança.
Na sua intervenção prometeu “instalar empresas com um potencial de 5 mil novos postos de trabalho” e baixar a fatura da água em 35%. Acusou o atual executivo de “marasmo”, “com 8 anos de mentira e teias de aranha” e “um regabofe na contratação de amigos” de que até “os verdadeiros socialistas se envergonham”.
João Morgado, que há muito apresentou as suas prioridades, disse que avançou para esta candidatura porque “a Covilhã está parada”, salientando que “começou sozinho em agosto de 2020”, mas agora “está rodeado” de gente que não se “acomoda” e que não “se deixa enganar”. Afirma que só “ao fim de 8 anos sem nada fazer”, Vítor Pereira “quer agora levantar pó com coisinhas de última hora, como se todos fossemos cegos e sem memória”, mostrou a certeza que a 26 de setembro “o atual executivo socialista terá resposta nas urnas”.
“A Câmara da Covilhã tem mais fotógrafos que engenheiros e por isso a sua obra só está no facebook e nas páginas dos jornais”. “É tempo de eleger gente diferente, tudo tem de mudar”, afirmou o candidato.
Destacando que desde 2013 a Covilhã perdeu 5 mil eleitores, afirma que “tem que se estancar este sangramento”, o que irá fazer “utilizando o potencial da Covilhã”. “Destacando o papel da UBI, do Hospital e das empresas, só “falta um poder político com visão de futuro e liderança”, disse. “Não basta por uma tarja a dar as boas vindas aos estudantes”, têm que os “segurar aqui, aproveitar a sua força e o seu potencial criador, atraindo investidores e empresas, criando um complexo industrial multifacetado”.
“Criar uma estrutura empresarial que promova 5 mil postos de trabalho”, é o “objetivo para os próximos 4 anos”, disse João Morgado, o que se “consegue se a credibilidade voltar ao executivo”, disse. “A CMC comigo terá uma via verde entre o presidente e os investidores”, garantiu Morgado, avançando ainda que “algumas das pequenas empresas tecnológicas serão instaladas nas freguesias rurais, que muitos destes empresários procuram. “Em cada aldeia, uma pequena cidade” deve ser a aposta, frisou.
Apresentou ainda ideia de criar uma “agenda conjunta” na Cova da Beira, para se “falar a uma só voz na exigência de obras públicas estruturantes”.
A criação do Provedor do Idoso, que será António Rebordão, anunciou, é outra das ideias que “não cairá”, disse o candidato.
No final da sua intervenção deixou um aviso “o silêncio já não é medo, é o silêncio que antecede as grandes revoluções”.
Na sessão de apresentação Pedro Soares Pimenta, do Partido da Terra, que lidera a coligação, foi o primeiro a intervir e reafirmou o apoio, “desde a primeira hora” à candidatura de João Morgado, para que o concelho tenha “um autarca que pugna pela verdade”, disse. “João Morgado é a pessoa certa para o lugar de presidente da Câmara Municipal da Covilhã. A candidatura é uma oportunidade de dar uma nova vida à Covilhã e aos covilhanenses”, afirmou.
Seguiu-se a intervenção do mandatário, Carlos Pinto, que já tinha dito publicamente que apoiava esta candidatura. Frisou que está na candidatura “pela Covilhã”, elogiando o perfil de João Morgado para presidente da Câmara.
Na sua intervenção Carlos Pinto teceu duras críticas às opções da maioria socialista nos últimos 8 anos e vincou as dificuldades, que no início dos anos 90, teve para começar a trazer as novas tecnologias para a Covilhã, afirmando que este património, nas mãos de João Morgado, será promovido como destino para fixar pessoas, o que não aconteceu nos últimos anos.
Carlos Pinto frisou ainda que nas autárquicas o voto deve forcar-se nas pessoas e não nos partidos.
Fernando Pinheiro, advogado, é o candidato à Assembleia Municipal e afirmou que aceitou o convite “porque é um tortosendense atento ao que se passa” e a quem “o percurso da sua terra e das suas gentes não lhe é indiferente”.
“Identifico-me com a candidatura de João Morgado”, disse, frisando que quer “um virar de página” sobre o que se passou nos últimos 8 anos no concelho. Afirmando que a Assembleia Municipal “é a peça fundamental para a democracia local”, vinca que esta “tem que ser o elo de ligação entre as necessidades das freguesias e do poder executivo”.