O Presidente do MPT – Partido da Terra, Pedro Soares Pimenta, esteve ontem na Covilhã a participar em ações de campanha da coligação “Covilhã tem força”.
Na intervenção pública, após o almoço convívio com candidatos na esplanada da Quinta do Sangrinhal, o presidente do MPT – Partido da Terra afirma que João Morgado “tem noção das realidades que existem por todo o mundo e sabe verdadeiramente o que pretende para a Covilhã, apontando também críticas ao “marasmo político completo” que se tem visto na Covilhã.
O líder do partido aponta como causas para esse “marasmo” a “falta de investimento e desperdiçar de dinheiro por parte de um presidente de Câmara que já todos conhecemos devido às tremendas ilegalidades que estão a ser cometidas”. Acrescenta, ainda, que Vítor Pereira “já devia ter perdido o mandato, ainda não perdeu, mas irá perder antes das eleições. Se não perder, irá perder para João Morgado”.
O candidato à Câmara Municipal da Covilhã (CMC) pela coligação, João Morgado, na sua intervenção, começou por sublinhar que “votar sempre nos mesmos” vai “levar sempre aos mesmos resultados”. Continuou o seu discurso deixando críticas à atual gestão socialista e também à candidatura “Juntos, fazemos Melhor”.
Ao atual presidente da CMC aponta vários “escândalos” e “imoralidades” na imprensa nacional e, mais recentemente, diz que “o PS montou a sede dentro da CMC, utilizando os seus meios pessoais e técnicos para fazer campanha”.
Quanto à coligação “Juntos, fazemos melhor”, João Morgado acusa-a de criar “perfis falsos nas redes sociais para agredir as pessoas” e refere, ainda, que nas candidaturas às assembleias de freguesia do concelho, “o mesmo nome (Jéssica Santos) aparecia em várias candidaturas, em 6 freguesias como candidata e ainda ia à Assembleia Municipal”, disse João Morgado.
Destacou, ainda, o facto de 3 listas desta coligação terem sido chumbadas, “mesmo depois de terem sido dadas 48h à coligação para efetuarem as devidas alterações”, apelidando tais situações de “bebedeira processual”.
O candidato à CMC pela “Covilhã tem força” conclui a sua intervenção, afirmando que “é fácil apontar culpas ao mandatário, mas os verdadeiros responsáveis por tudo o que aconteceu são Pedro Farromba e Adolfo Mesquita Nunes, não é João Bernardo. A Covilhã merece um pedido de desculpas deles”.
Fernando Pinheiro, candidato à Assembleia Municipal da “Covilhã tem força” focou a sua intervenção na abstenção, que se tem verificado a rondar “os 40%, quer a nível autárquico, das assembleias e presidencial” e acredita que conseguindo “que a abstenção seja muito inferior”, a candidatura “tem todas as condições para absorver esses votos e para vencer”.