AVC: Identificar sintomas e sinais para agir com rapidez é fundamental

O Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), que se assinala a 29 de outubro, tem como principal objetivo alertar a população para os sintomas do AVC e procedimentos a tomar em caso deste ocorrer.

Fátima Paiva, diretora da Unidade de AVC no Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira (CHUCB), frisa que “como dizem os mestres, também neste caso tempo é cérebro”, sustentando que a rápida identificação de sinais e sintomas para que haja rapidez de socorro, podem fazer toda a diferença na recuperação do doente depois de um AVC.


Falta de força num braço, boca ao lado ou dificuldade em falar são sinais e sintomas que podem indicar a ocorrência de um AVC. Se estes sinais forem reconhecidos, ligar o Número Europeu de Emergência – 112 é a atuação mais adequada, pois a rápida intervenção médica especializada é vital para o sucesso do tratamento e posterior recuperação do doente.

A médica defende que “é necessário fazer cada vez mais ações na comunidade para vincar esta importância”, sustentando também que “não pode haver medo de recorrer às urgências mesmo em tempo de pandemia”. Há sempre uma urgência “limpa, para onde não são encaminhados casos de Covid-19 e a rápida intervenção vai fazer toda a diferença”.

Fátima Paiva foi convidada do programa Manhãs da RCC e destacou ainda a prevenção, nomeadamente, “intervir nos fatores de risco”, como um dos pontos “fundamentais” e entre esses coloca à cabeça a hipertensão arterial.

“Terá que ser a saúde primária a desenvolver cada vez mais rastreios de tensão arterial e cada um deve medir por hábito”. Há também hábitos que temos que mudar, principalmente o consumo de sal e “o comer demais” que provoca obesidade. “Tudo está muito interligado”, alerta.

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