Obras na sede do Grupo de Dadores de Sangue da Covilhã no início do próximo ano

As obras de ampliação da sede do Grupo Humanitário de Dadores de Sangue da Covilhã, que são reclamadas desde 2009, vão arrancar no início do próximo ano. A garantia foi deixada aos jornalistas pelo presidente da Câmara Municipal da Covilhã no final da reunião privada do executivo na última sexta-feira.

O tema esteve em discussão no período antes da ordem dia e foi introduzido por Marta Alçada Bom Jesus, vereadora da coligação “Juntos Fazemos Melhor” (CDS/PSD/IL).


Segundo explicou aos jornalistas, este deve ser “uma prioridade para o executivo”, dadas as condições indignas com que os dadores são recebidos para efetuarem as suas dádivas.

Especificando que o grupo “espera e desespera” pelo “cumprimento de sucessivas promessas”, a vereadora recordou que “foi já com o PS na autarquia que foi encontrada a solução”, que passou por transferir a Associação de Basquetebol, que ocupava o edifício contiguo, para o Condomínio Associativo da Covilhã, CAC.

Essa parte “está concretizada”, agora falta passar “das palavras aos atos” para dar condições “dignas aos dadores” e permitir criar na Covilhã “um posto fixo avançado do Instituto Português do Sangue e Transplantação de Coimbra”, disse aos jornalistas.

O presidente da câmara, Vítor Pereira, explicou que este foi desde o início, um “assunto delicado e complicado”, que espelha uma “necessidade urgente”, mas que foi “difícil de gerir”, disse.

Especifica que foi “moroso” conseguir a transferência da Associação de Basquetebol para o CAC, e que, depois de o conseguir se “passou à fase do projeto” que é da responsabilidade do Grupo e que só “em março ou abril deste ano ele chegou à autarquia”.

Com o seu estudo e o estudo de uma possível deslocalização do grupo para outro local, e também devido às eleições autárquicas, o presidente vinca que “houve atrasos”, maiores “do que o que pretendíamos”, disse, reconhecendo a urgência e necessidade das obras. Vinca que se “está a acelerar tudo” para “no que início do ano o concurso seja lançado para se proceder às obras”.

Ainda na área da saúde, e também no período antes da ordem do dia da reunião privada da CMC, os vereadores da oposição questionaram o executivo sobre a possibilidade de facultar transportes para a vacinação contra a Covid-19, em especial das pessoas mais idosas das freguesias rurais. Um tema que já tinham abordado na primeira reunião do órgão, e que segundo avançou Pedro Farromba, apesar da garantia que seria resolvido a coligação teve indicações contrárias.

Aos jornalistas Vítor Pereira explica que a autarquia está disponível, “dentro das possibilidades”, para ajudar os cidadãos que “tenham muitas dificuldades para se deslocarem à hora marcada para a vacina”. O autarca vinca que “se houver muitos pedidos para a mesma hora haverá dificuldades”, referindo que “já deu indicações aos presidentes de junta, que são conhecedores da população” para que se forem “abordados ou sinalizarem situações de absoluta carência” façam chegar essa necessidade aos serviços municipais para “dentro das possibilidades logísticas proceder a esse transporte”.