O Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) está a apostar numa técnica endoscópica “minimamente invasiva”, utilizada para estudar e tratar “doenças das vias biliares e do pâncreas”.
Segundo o CHUCB, o Serviço de Gastrenterologia, dirigido por Carlos Casteleiro Alves, “está a fazer uma aposta estratégica na área da endoscopia de intervenção, agora com a implementação da CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica)”.
Este procedimento é frequentemente indicado para cálculos (pedras) localizados nos canais biliares, “dado que permite a sua remoção com elevada eficácia e baixo risco de complicações na maioria dos doentes”, mas é também importante na “abordagem de lesões/tumores das vias biliares e do pâncreas e em caso de pancreatite crónica”, refere o hospital em nota de imprensa.
Dr. João Fernandes é o gastrenterologista responsável pela introdução da técnica CPRE no CHUCB.
Para “assinalar a introdução desta técnica diferenciada”, no passado dia 27 de novembro, Luís Lopes, diretor do Serviço de Gastrenterologia da Unidade Local de Saúde do Alto Minho e professor da Universidade do Minho, esteve presente no CHUCB.
Luís Lopes, “uma referência” nesta área, citado no documento, explica que esta técnica endoscópica comporta muitas vantagens em relação ao tradicional método cirúrgico, pois “é uma técnica muito menos invasiva, e muito melhor para o doente, tem menos mortalidade e menos morbilidade e ainda menos tempo de internamento.”