Embora sem alguns dos pontos altos do programa inaugural, como a já tradicional prova de um bolo gigante, que foram retirados devido à pandemia, a edição de 2021 do “Natal com Arte” arrancou ontem, dia 1, na Covilhã.
“Não podendo ter o programa integral que tínhamos preparado, penso que o que se fizer irá ser mais valorizado pela comunidade”, defendeu Regina Gouveia, vereadora com o pelouro da cultura, frisando que as pessoas “estão necessitadas de ações culturais que tenham a ver com sentido de comunitário, de território”, disse.
Na abertura, um dos pontos altos, foi a chegada do Pai Natal, momento sempre muito aguardado pelos mais pequenos, que este ano chegou “à boleia” dos motards do Moto Clube da Covilhã Lobos da Neve.
Da varanda da Câmara Municipal, as vozes de Rúben Matos e Maria Branco animaram, com melodias de Natal, as dezenas de populares que se juntaram para os momentos iniciais do certame que vai decorrer até dia 6 de janeiro.
Na Praça do Município também já está a funcionar o “Mercadinho de Natal”, com 13 expositores, onde se encontram produtos típicos desta quadra e da região. Iniciativas como “Neste Natal adote uma árvore”, em que se trocam bens alimentares por azevinho, estão também a decorrer. Este ano, no espaço do município há outras novidades, como a venda de produtos da iniciativa “ToBeGreen”, que resultam do programa de reciclagem de máscaras, e de utensílios como porta chaves, íman ou sacos de cheiro feitos no espaço c3d da Biblioteca Municipal da Covilhã.
Está ainda instalado um carrocel e a “Casinha do Pai Natal”, que serão utilizados cumprindo-se todas as regras sanitárias, vincou a vereadora da cultura, Regina Gouveia.
Regina Gouveia explica que, por razões sanitárias, foram canceladas iniciativas como os “Concertos para Famílias” e o “Natal pra Todos” que iria decorrer nas IPSS’s do concelho, e que as ações com crianças “estão a ser afinadas” para que estas possam disfrutar do carrossel, proporcionando a vinda de escolas, mas “sem cruzamento de grupos”, explicou ainda a autarca.
Também muitas das ações de animação de rua, que pudessem proporcionar ajuntamentos foram canceladas, revela Regina Gouveia.