A Vigília pela Paz que decorreu hoje, ao fim da tarde, na Praça do Município da Covilhã, juntou dezenas de pessoas que se associaram à iniciativa e acenderam uma vela pela Ucrânia.
Motivado pelo “sentimento de revolta e impotência” perante os recentes acontecimentos na Ucrânia e, também, pela “solidariedade por este povo”, Afonso Gomes, atual membro da Assembleia Municipal da Covilhã e ex-presidente da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI), decidiu promover, a título pessoal, este movimento independente.
“Isto tinha de acontecer hoje”, garantiu Afonso Gomes.
Para além de um ato de empatia, o organizador foi motivado também pelo facto de ter realizado Erasmus na Ucrânia, onde conheceu o país e as pessoas, o que “agudizou o sentimento de revolta e impotência”.
“Observar e perceber o que se está a passar na Ucrânia, onde estive e fui feliz, receber testemunhos de amigos e conhecidos apelando à intervenção externa no país, não só me entristece como também me faz sentir incapaz”, vincou.
Sem esperar “nenhuma adesão” à Vigilia, uma vez que a faria “sozinho ou acompanhado”, reconhece a “moldura humana” presente, que demonstra que “os covilhanenses estão solidários com o povo ucraniano”.
Segue-se, agora, a distribuição de flyers com informação que esclarecerá a população acerca de como pode ajudar o povo ucraniano e, possivelmente, iniciativas no âmbito de recolha e entrega de bens necessário naquele território.
A este movimento, explica Afonso Gomes, prontamente se associaram a AAUBI e a Câmara Municipal da Covilhã.
“Isto é a prova de que tudo pode acontecer” afirmou Afonso Gomes, afirmando, ainda assim, que “a esperança é a última a morrer”.