O regulamento do Conselho Municipal da Cultura da Covilhã foi aprovado, com a abstenção da oposição, na reunião de Câmara de dia 11. Um passo definitivo para a constituição do órgão consultivo nesta matéria, disse o presidente da Câmara da Covilhã. Falta a aprovação na Assembleia Municipal para começar a funcionar.
O Conselho será fundamental para “ouvir as instituições culturais do concelho, as suas opiniões, as suas críticas e contributos para a melhoria das condições culturais”, disse Vítor Pereira, presidente do município.
“É abrir à sociedade civil e às instituições a discussão sobre a cultura”, vincou o autarca.
Explica que, numa altura em que muito se fala de transparência, esta constituição é “um exemplo cabal e efetivo” da constituição de um organismo que visa essa transparência, disse.
Os vereadores eleitos pela coligação “Juntos Fazemos melhor” optaram pela abstenção por não concordarem com a forma como o órgão está constituído.
Ricardo Silva explicou aos jornalistas que há setores da cultura que “têm um representante por instituição” e outras em que têm “um representante por tipo”, dando o exemplo das bandas filarmónicas e ranchos folclóricos. “O Conselho é importante mas a sua constituição desta forma não é a mais adequada”, disse.
O regulamento será debatido e votado na próxima reunião da Assembleia Municipal da Covilhã.