A Associação Rancho Folclórico da Boidobra completou, a 25 de maio, 18 anos de existência e, mantendo no grupo folclórico a sua principal atividade, revela que “a abertura a novas modalidades desportivas e o incremento das já existentes” é o principal objetivo de futuro.
O Grupo Folclórico tem já 50 anos de existência, começou a sua atividade no CCD Estrela do Zêzere e só mais tarde se separou.
Bruno Augusto, presidente da direção da associação, destaca que festejar este aniversário tem, também, como objetivo “começar a fazer a distinção, porque a associação, não esquecendo a sua raiz, é mais do que folclore”, disse, em declarações à Rádio clube da Covilhã.
Ao longo dos anos o grupo dedicou-se à pesquisa e recolha de tradições, criou o Centro Interpretativo de Artes Tradicionais da Boidobra, que se pretende que “tenha cada vez mais promoção”, vinca o dirigente, destacando também os ateliers artísticos que têm desenvolvido com crianças da freguesia.
No desporto, o desenvolvimento da secção de cicloturismo e de outras modalidades é o objetivo, refere o presidente, vincando que o folclore “será sempre a génese”, mas há outras “áreas que irão desenvolver”, destaca.
Na área das infraestruturas pretende ampliar a atual sede, uma vez que o “rancho necessita de mais espaço para ensaios”. Bruno Augusto frisa que este será um projeto para “amadurecer nos próximos tempos” e só será posto em prática de “forma sustentada”.
Bruno Augusto destaca ainda que depois de dois anos em que a atividade foi feita somente a pensar em manter o grupo coeso, este ano de 2022 fica marcado com o regresso à atividade, salientando que “existe um plano de atividades muito preenchido”.
Para assinalar os 18 anos a associação promoveu uma breve cerimónia protocolar, com o tradicional cantar de parabéns e partir do bolo.
António Freitas, presidente da Assembleia de Freguesia da Boidobra na sua intervenção destacou a “importância da Associação no panorama cultural da freguesia”, parabenezindo-a por isso.
Marco Gabriel, presidente da Junta de Freguesia, deixou uma palavra de “gratidão por aquilo que o racho tem feito ao longo dos 50 anos” e à Associação pelos 18 anos, frisando que esta veio “trazer uma componente associativa forte à freguesia”, recordando que “há iniciativas que não seria possível realizar sem as associações”.
“Só podemos estar gratos por ter uma associação com esta tarimba, e rodeada de jovens na direção que é sinal de futuro”, disse.
Na cerimónia marcou também presença José Miguel Oliveira, vereador com o pelouro do associativismo na Câmara Municipal da Covilhã, que no seu discurso de circunstância elogiou o trabalho da Associação, vincando que “tem desenvolvido um trabalho ímpar na divulgação das tradições”, enquanto rancho, e “tem sabido dar passos noutras áreas e atividades, mostrando inovação”.
Deixou o desafio para continuar “no caminho de novas oportunidades, novos desportos”, frisando que “o rancho pode dar o salto para uma atividade desportiva regular”. “Lanço o desafio e espero que o aceitem”, terminou.