Unanimidade: AM Covilhã aprova 9 votos de pesar, um de louvor e um de solidariedade com a Ucrânia

Na reunião de segunda-feira da Assembleia Municipal da Covilhã, por proposta dos vários grupos municipais, foram aprovados por unanimidade 9 votos de pesar, guardando-se no final um minuto de silêncio em homenagem aos falecidos. Os votos serão enviados aos respetivos familiares.

Foi aprovado um voto de pesar pela morte do agente Fábio Guerra, sendo que neste caso os grupos do PSD e CDS propuseram, também, que lhe seja entregue uma condecoração a 20 de outubro, deixando ao critério do executivo camarário essa escolha.


Foram ainda aprovados votos de pesar pelo recente falecimento do sindicalista Manuel Carrola, do maestro Campos Costa, da benfeitora Maria de Los Dolores Tejada Garcia Mesquita Nunes, do dirigente associativo Luís Filipe Serra da Silva, do autarca Henrique Bichinho, do professor Luís Godinho Amoreira, do ator Fernando Landeira e do dirigente associativo Carlos Barroca.  

Proposto pelo PS, foi aprovado um voto de louvor a Fernando Lucas pelos serviços prestados enquanto comandante dos BVC. Recordar que a 1 de maio passou, a seu pedido, ao Quadro de Honra dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, deixando o cargo de comandante da corporação. “Porque hoje e para sempre terá alma de bombeiro, pelo seu contributo como justa homenagem apresentamos este voto”, lê-se no texto.

Com a unanimidade na votação todas as bancadas se associaram a esta homenagem.

Mais difícil foi chegar a consenso no voto de solidariedade para com as vítimas do conflito na Ucrânia, apresentado pelas bancadas do PSD e CDS.

Em vários momentos da Assembleia foram notórias as crispações entre CDS e CDU sobre este conflito, e, dados os considerandos no preâmbulo do voto, em que, entre outros, se falava da Ucrânia como um país democrático, algo que a CDU considerou “exagerado”, esta bancada afirmou que não iria votar favoravelmente.

A unanimidade no voto só foi possível quando o presidente da Assembleia Municipal garantiu que a votação estava apenas a deliberação proposta, nomeadamente, “ponto 1 – Uma declaração pública de solidariedade com o povo ucraniano, em particular com os ucranianos que hoje vivem no concelho. Ponto 2 – guardar um minuto de silêncio pela paz na Ucrânia e em memória das vítimas da guerra”.