A Câmara Municipal da Covilhã aprovou, na segunda-feira, a abertura de concurso público internacional para os transportes urbanos, uma vez que ainda não está em condições de entregar a concessão da mobilidade, que, “depois de muito tempo na autoridade da concorrência”, aguarda “parecer do Tribunal de Contas”, avançou o presidente da Câmara aos jornalistas no final da reunião.
Esgotadas que estão as hipóteses de entregar os transportes urbanos por ajuste direto, tal como tem ocorrido desde que terminou a concessão da Covibus, e por forma a assegurar o serviço, a Câmara Municipal da Covilhã teve que recorrer a concurso público internacional o que significa mais uma “dificuldade”, “também financeira”, destacou ainda o autarca.
“Esta dificuldade tem reflexos financeiros, na medida em que atrasamos a entrada em funcionamento da concessão, que desejamos há muito tempo”. Avança que esta “está no Tribunal de Contas, mas é verdade que esteve muito tempo na Autoridade da Concorrência e não considero que haja um atraso significativo do Tribunal de Contas”, explicou.
O concurso aprovado durante a reunião de Câmara tem um valor base de cerca de 750 mil euros, válido por seis meses. Quanto à entrada em funcionamento da concessão, Vítor Pereira não se compromete com datas, mostrando-se convicto que haverá uma coincidência temporal entre o fim deste concurso e o início da concessão.
“Da forma como estamos a experienciar, e do que vemos noutros sítios, vamos ter aqui uma coincidência temporal”, afirmou quando questionado sobre esta matéria.
Quanto ao estacionamento nos silos auto do município e parquímetros frisa que a gratuitidade será prorrogada até à entrada em funcionamento da concessão, “é o que faz sentido” e também porque “as famílias e empresas necessitam deste apoio”, para imprimir “dinamismo” a estas zonas, disse.
Já os elevadores e funiculares, encerrados primeiro devido à pandemia e depois porque aguardavam a concessão de mobilidade, entrarão brevemente em funcionamento.
Explica que serão “alvo de manutenção” dentro de dias e “tão breve quanto possível” estarão ao serviço.
“Nós pretendíamos que uma maior intervenção fosse feita por parte da concessionária, mas depois de ultrapassado o período de segurança sanitária, avançamos com essa manutenção extraordinária para que com segurança sirvam a população. Estamos à espera que a empresa a quem foram adjudicados esses trabalhos os concretize e logo que estejam concluídos entrarão em funcionamento”, garantiu.