A Banda da Covilhã encerrou ontem, dia de Portugal, de Camões e das comunidades portuguesas, as comemorações dos seus 150 anos, com a realização do Festival de Bandas Joaquim Garra, naquela que foi “uma verdadeira festa da filarmonia”.
O evento juntou cerca de 500 músico, de 10 filarmónicas diferentes, a tocarem em conjunto a obra que o maestro da Banda da Covilhã escreveu para a ocasião.
Uma festa que a pandemia obrigou a adiar, mas que finalmente pôde sair á rua, destacou Eduardo Cavaco, presidente da Banda da Covilhã em declarações à RCC, sustentando que “este é um dos grandes momentos das comemorações dos 150 anos”, explicando que a Câmara Municipal “foi preponderante para esta realização porque permitiu que o apoio fosse adiado até se poder realizar o festival”, disse.
“Uma verdadeira festa da filarmonia, um convívio onde se juntam diferentes gerações, diferentes classes sociais, porque a música é isto mesmo, uma linguagem de paz e unidade”, descreveu.
O presidente da Banda da Covilhã frisa que o modelo atual do festival, uma Parada Musical, “é mais simples e permite a participação de mais músicos”, como foi o caso.
Recordando que as filarmónicas são “do povo e para o povo” e só têm sentido a marchar e tocar na rua, Eduardo Cavaco, frisa que também o povo da Covilhã tem “respondido bem à Banda da Covilhã”, manifestando o seu apoio às várias iniciativas da instituição.
Nas 10 bandas presentes há a realçar os muitos jovens que integram as várias formações, “sinal que as bandas souberam reinventar-se, renovaram-se e são centro de juventude, de cultura e de música, o que nos deixa felizes, porque é sinal não vão morrer no nosso país”, destacou ainda José Eduardo Cavaco.
Na Parada Musical, que decorreu na Praça do Município depois do desfile das bandas desde o Jardim público, cada uma das formações interpretou uma marcha individual e depois, em conjunto, interpretaram a “Marcha dos 150 anos da Banda da Covilhã”, da autoria do maestro da banda, Carlos Almeida, e o Hino Nacional.
Neste festival participaram a banda anfitriã (Banda da Covilhã) e a Filarmónica Recreativa Cortense; Sociedade Filarmónica Galveense; Sociedade Recreativa Musical Loriguense; Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela de Unhais da Serra; Associação Recreativa Filarmónica Popular Manteiguense – Música Nova; Banda Filarmónica Cidade de Castelo Branco; Banda da Sociedade Filarmónica de Educação e Beneficência Fratelense; Sociedade Filarmónica Oleirense e a Associação Filarmónica Vilarinhense.